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Sustentabilidade

A virada verde já não é apenas uma escolha, tornou-se obrigatória na construção civil

Estar preparado para esse novo cenário é o que vai definir quem lidera no mercado da Construção.

Por

Construtora NBB

em

4/11/25

A publicação, em 30 de setembro de 2025, da resolução do Comitê Gestor de Índices e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME), estabelece índices mínimos de eficiência energética para novas edificações no Brasil — públicas e privadas.
Essa mudança marca uma nova era: a sustentabilidade deixa de ser opção e passa a integrar os critérios obrigatórios de qualidade na construção civil.

⚙️ O que muda na prática

A nova norma determina a obrigatoriedade da etiquetagem de eficiência energética — a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia(ENCE) — para novas edificações.

A classificação vai de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente), e será exigida para obtenção de alvará e habite-se.

Na prática, isso significa que os projetos arquitetônicos e de engenharia deverão considerar desempenho energético desde a concepção, com atenção a:

  • envoltória térmica;
  • sistemas de iluminação e ventilação;
  • climatização e equipamentos prediais;
  • uso de materiais e tecnologias que reduzam o consumo energético.

O objetivo é que as edificações alcancem, progressivamente, padrões próximos ao conceito “Nearly Zero Energy Building (NZEB)”, já adotado internacionalmente.

🗓️ Cronograma de aplicação

O cronograma de implantação será gradual até 2040,conforme o tipo de edificação:

  • 2027:  todas as edificações públicas federais deverão alcançar nível A de eficiência energética.
  • 2030:  a exigência se estende às obras privadas residenciais e comerciais, com nível mínimo C, incluindo os empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida.
  • 2032  a 2040: ampliação progressiva para estados, municípios e demais     categorias de edifícios.

De acordo com o MME, a implementação completa da norma poderá gerar economia de até 17 milhões de MWh e R$ 2,7 bilhões em eletricidade até 2040.

🌍 Competitividade e mercado: sustentabilidade é valor

Mais do que uma obrigação legal, a medida reflete uma transformação de mercado.
O conceito de wellness real estate — empreendimentos que combinam eficiência energética, sustentabilidade e bem-estar — cresce rapidamente em todo o mundo.

Segundo o Global Wellness Institute, esse segmento movimentou US$ 584 bilhões em 2023 e cresce 19,5% ao ano desde 2019,enquanto o setor global de construção avança apenas 5,5%.
Os dados mostram que consumidores e investidores valorizam cada vez mais imóveis eficientes, confortáveis e sustentáveis.

🧱 Desafios e oportunidades para o setor

A exigência da etiquetagem energética trará ajustes importantes para empresas, projetistas e incorporadoras:

  • Revisão dos critérios de projeto — eficiência deve ser tratada como premissa     desde o início;
  • Adequação dos processos construtivos e de controle de qualidade;
  • Documentação  e comprovação técnica para obtenção do selo de eficiência;
  • Capacitação  de equipes em normas, sistemas e tecnologias sustentáveis.

Empresas que se anteciparem a essas mudanças estarão mais preparadas para atender às novas normas, reduzir custos operacionais, e fortalecer sua imagem junto ao mercado e aos clientes.

🏗️ Conclusão

A virada verde na construção civil já começou.
A eficiência energética passa a ser padrão obrigatório e um dos principais indicadores de qualidade e inovação no setor.

Mais do que atender a uma norma, trata-se de repensar o modo de projetar e construir, com foco em desempenho, conforto e sustentabilidade.
Quem se adaptar agora estará pronto para liderar o futuro da construção civil.

 

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Construtora NBB

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